Por Adrian Croft e Kylie MacLellan
NEWPORT País de Gales (Reuters)- A principal autoridade da Otan acusou a Rússia, nesta quinta-feira, de atacar a Ucrânia, enquanto os líderes dos países membros da aliança se reuniram numa cúpula com o objetivo de reforçar o apoio ao governo ucraniano e fortalecer as defesas contra a Rússia, que agora veem como hostil pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria.
O presidente dos Estados Unidos,Barack Obama, e seus 27 aliados reunidos em um clube de golfe no País de Gales, na Grã-Bretanha, também vão discutir como lidar com o Estado Islâmico -que ocupa partes do Iraque e da Síria e emergiu como uma nova ameaça ao flanco sul da aliança- e como estabilizar o Afeganistão quando forças da Otan deixarem o país no final do ano.

Sua declaração elevou a retórica ocidental contra Moscou e definiu o tom para a cúpula de dois dias, marcada pelo retorno do confronto Leste-Oeste 25 anos após a queda do Muro de Berlim.
Rasmussen disse ainda que os aliados da Otan vão analisar seriamente qualquer pedido do Iraque de ajuda para enfrentar a crescente insurgência de militantes sunitas.