247 – Após obter acordo de delação premiada com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o Ministério Público Federal está prestes a fechar colaboração com o doleiro preso Alberto Youssef, acusado como chefe de quadrilha de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a servidores, que movimentou mais de R$ 10 bilhões.

Num primeiro momento, Youssef negou a orientação de Costa para colaborar com a Justiça. Mas, ontem, o advogado Antônio Figueredo Basto admitiu que o doleiro poderá mudar de ideia. “Se fizerem uma proposta que atenda aos interesses de Youssef, e é ele quem decide, ele tem todo o direito de procurar o melhor caminho de ir para casa”, disse Basto em entrevista ao Globo.
Mesmo com a delação, o doleiro teria de ficar mais dois ou três anos preso. Esse teria sido o empecilho até agora para contar o que sabe. Ele também cobra garantia de reaver seu dinheiro bloqueado.