247 – A eleição presidencial acaba de entrar em uma nova fase. A penúltima. Entre a Páscoa recém comemorada e o pontapé inicial da Copa do Mundo, na partida Brasil X Croácia, em 12 de junho, os candidatos têm um período de contados 50 dias para aplicarem suas estratégias. Depois disso, restará a fase posterior ao domingo 13 de de julho, data da final da Copa, até o dia decisivo das urnas de 5 de outubro para a definição de quem, afinal, vai levar essa parada.

As estratégias dos candidatos já estão traçadas e, com um acerto aqui, outro arranjo ali, irão definir as posições de largada para a fase final da corrida presidencial.
CAMPOS EM BOM MOMENTO - Na fase que se abre, paroxalmente a posição mais confortável é a do último colocado nas pesquisas de intenção de voto entre os três principais pré-candidatos. O ex-governador Eduardo Campos conseguiu, após evitar pelejas diretas com a ex-ministra Marina Silva, montar chapas consensuais em mais de uma dezena de Estados, sem quebrar louças no campo de Rede Solidariedade. Não foi fácil, Marina mal arredou pé, mas a tenacidade de Campos em ter a ex-ministra como sua vice falou mais alto do que as reclamações. Graças a essa habilidade de conciliar com as vontades do Rede Solidariedade aos do PSB, Campos traz inteira, sem defecções, sua candidatura até aqui.