Armando Monteiro faz críticas à substituição tributária em PE

Antônio Assis
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Júlia Schiaffarino
Diário de Pernambuco

Enquanto o candidato do PSB ao governo, Paulo Câmara, volta o discurso para o grande empresariado pernambucano, o principal adversário dele, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) mira no micro e pequeno empresário. Nesta quinta-feira (3), durante o Congresso Brasileiro do setor, ocorrido em Recife, ele voltou a criticar a falta de políticas de incentivo da gestão socialista. “Pernambuco não oferece um ambiente adequado. A substituição tributária aqui foi um mecanismo utilizado nos últimos anos de forma muito alargada e isso tem penalizado os pequenos negócios”, declarou.


Foi uma das poucas vezes em ele que se referiu diretamente ao estado de Pernambuco, porém. Apesar de estar em um ambiente favorável, o senador foi bastante comedido nas críticas. Citou o nome de Paulo Câmara apenas quando questionado sobre como via a atuação dele na secretaria da Fazenda em relação ao micro e pequeno empresário. “O candidato secretário não contribuiu ao meu ver como poderia para oferecer o melhor ambiente as pequenas  e medias empresas”, disse. A equipe de campanha tem procurado apresentar o adversário de Armando Monteiro como “o responsável” pela redistribuição do ICMS para as prefeituras.



A crítica de Armando foi direcionada, principalmente à substituição tributária. “Estão colocando as empresas do simples em um regime que ao final aumenta o ICMSF penaliza o capital de giro, porque são obrigadas a antecipar o capital de juros. É um mecanismo perverso que foi inventado para os estados arrecadarem a qualquer preço”, declarou. De acordo com ele, o governo federal tem dado os estímulos que na prática são cancelados pelos “governos” estaduais.

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