Gabriela Lopes
JC Online

Segundo ela, de hoje até o dia 21 de março, haverá reuniões com lideranças, partidos aliados do governo federal e dirigentes sindicais, inclusive com a CUT. Além disso, haverá quatro encontros regionais – em cidades da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão – para que os diretórios municipais participem das discussões. A comissão já fez duas reuniões. A última ocorreu na semana passada, quando foi fechado o “roteiro de atividades”.
“A CUT, como instituição, pode se pronunciar livremente. Mas eu estranho esta cobrança porque está no nosso roteiro (a conversa com a Central)”, pontuou Teresa Leitão. Ela recomendou Carlos Veras a participar dos eventos do partido e exaltou que a legenda vem buscando “unidade interna, fortalecimento das instâncias e preservação” desde o acordo do fim do ano passado em torno da eleição dos novos dirigentes do partido. Até então, o PT vivia um clima de guerra internamente desde a pré-campanha para a eleição de 2012.
“O problema que eu vejo é que algumas questões não precisam ir aos jornais. Queremos tirar o PT dessa fama de que tudo do partido torna-se do conhecimento de quem interessa e não interessa”, reclamou Teresa Leitão. Ainda ontem, ela ligou para lideranças da CUT-PE na tentativa de apaziguar os ânimos.
Em nota divulgada à imprensa, Carlos Veras também demonstrou resistência em apoiar a candidatura a governador do senador Armando Monteiro Neto (PTB), como cogita o PT.