Prática era realizada em assentamento rural do Incra, em Itapissuma
.jpg)
Segundo consta no processo, o caminhão possuía uma carga de 7,5 m³ de areia, que foi extraída sem autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) ou licença ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e seria revendida a construtores. O motorista que dirigia o caminhão informou que prestava serviços a Manoel de Lima e que toda negociação para a retirada da areia era feita entre o condenado e o proprietário do lote onde aconteceu a extração ilegal.
Pena – A Justiça Federal condenou Manoel de Lima a dois anos e quatro meses de reclusão. A pena foi substituída por duas restritivas de direitos, que consistem na recuperação da área degradada e na entrega de doações mensais a uma entidade pública. O condenado ainda terá que pagar multa no valor de dez salários mínimos.
Operação Areal - A ação é um desdobramento da Operação Areal, desencadeada em setembro de 2008 pelo MPF, Polícia Federal (PF), Incra e DNPM. À época, a operação levou à instauração de 11 inquéritos policiais e a três prisões. Ao todo, o MPF ofereceu cinco denúncias à Justiça Federal, envolvendo 12 acusados de extração ilegal de areia no assentamento rural Ubu. Destes, nove foram condenados, um faleceu antes do julgamento do processo e dois foram absolvidos.
Nº do processo: 0016860-51.2008.4.05.8300 – 4ª Vara Federal em Pernambuco
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República em Pernambuco
(81) 2125-7348
ascom@prpe.mpf.gov.br
http://www.twitter.com/mpf_pe