Marília Neves
Folha-PE

Segundo a SES, o caso fugiu ao protocolo de aquisição de medicamentos excepcionais. “Houve empenho de diversos funcionários e setores do órgão para agilizar a chegada do remédio, proibido de ser comercializado no País pela Anvisa, e possibilitar o tratamento, considerado experimental e sem eficácia terapêutica para a doença – rara, sem cura e com rápido agravamento do quadro clínico”, afirma a nota. A instituição lamenta o ocorrido e afirma estar solidária a família de Matheus.
O paciente teve o tratamento negado pelo plano de saúde e começou a receber o Ceprotin pelo Estado, em 2012. Ao todo, foram adquiridas 780 ampolas do medicamento, em um investimento de mais de R$ 2 milhões. “Com essas aquisições, o garoto estava com estoque suficiente para os próximos três meses”, conforme explicou a instituição, que afirmou que mudanças nas dosagens, sem a prévia comunicação à SES, foram fator prejudicial ao planejamento do estoque.