José Accioly
JC Online
A última semana de troca-troca partidário tendo em vista as eleições de 2014 provocou mudanças significativas no tabuleiro político-eleitoral em Pernambuco, dando mostras de como deverá ser acirrada a disputa no ano que vem.
De um lado, o PSB do governador Eduardo Campos atraiu diversos nomes, desidratando partidos aliados, como o PTB e o PT. Entre os escalados, o partido do presidenciável filiou o ex-deputado Maurício Rands – que renunciou ao mandato de deputado federal e abandonou o PT e a vida pública, em 2012 – e o secretário estadual e deputado licenciado Isaltino Nascimento.
Em meio ao “fogo-amigo”, petistas, que perderam quadros, criticaram o assédio de socialistas. E, na corrida pelo governo do Estado, o senador Armando Monteiro filiou um “exército petebista”. Enquanto isso, viu nomes de confiança assumindo o controle de legendas como o PSC, com Sílvio Costa, e a recém-criada PROS, com José Augusto Maia, ambos deputados federais.
Já o vice-governador João Lyra Neto, enfim, assinou sua ficha de filiação ao PSB. E Fernando Bezerra Coelho deixou o Ministério da Integração Nacional e vai ocupar uma das vice-presidências nacional do PSB.
Na lista, ainda há o DEM, que definhou com a saída dos deputados Augusto Coutinho (federal), que vai presidir o Partido Solidariedade em Pernambuco, e Tony Gel (estadual), que trocou a legenda pelo PMDB. E o deputado Carlos Eduardo Cadoca voltou às origens com o retorno ao PCdoB. Até 2014, muita água vai passar por debaixo da ponte. É esperar para ver.