Luiz Felipe Campos retratou como foi o massacre na granja
Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
Débora Duque
JC Online
Há 40 anos, um casebre de taipa, erguido no meio da mata, em Paulista, serviu de palco para uma das mais brutais chacinas deflagradas durante a ditadura militar. Em 8 de janeiro de 1973, acontecia o conhecido “Massacre da Chácara São Bento”, em que foram mortos seis militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Todos delatados pelo agente duplo mais famoso do regime, o Cabo Anselmo. Entre os delatados e mortos estava até sua própria companheira, a paraguaia Soledad Barrett Viedma. Pela escassez de fontes documentais e testemunhais, o fato ainda guarda versões controversas. Para reacender o debate sobre o assunto, o jornalista pernambucano Luiz Felipe Campos prepara um livro-reportagem, previsto para ser lançado ainda neste semestre.
Intitulado “A Chacina da Chácara São Bento”, o trabalho está em fase de finalização e será publicado em português e, possivelmente, em espanhol, pela editora Germinal, de origem uruguaia. Para reconstituir a história, e suas variantes, o autor colheu relatos de familiares e conhecidos das vítimas, prontuários do Dops, matérias e entrevistas sobre o tema.
Intitulado “A Chacina da Chácara São Bento”, o trabalho está em fase de finalização e será publicado em português e, possivelmente, em espanhol, pela editora Germinal, de origem uruguaia. Para reconstituir a história, e suas variantes, o autor colheu relatos de familiares e conhecidos das vítimas, prontuários do Dops, matérias e entrevistas sobre o tema.