Talles Colatino
Folha-PE
EXU (PE) – O fim de semana dedicado a festejar o centenário de Luiz
Gonzaga em sua cidade natal encontrou um tom honesto para tocar a sua
memória. A programação montada pelo Governo do Estado, através da
Secretaria de Cultura e da Fundarpe, conseguiu equilibrar as
expectativas que envolvem uma celebração como essa: algo que se aproxime
com respeito do seu legado sem perder o tom festivo, leve, que um
aniversário pede. E isso se mostrou quase como uma necessidade.
A terra do Rei do Baião não está imune à praga do forró eletrônico que tomou o interior do Nordeste desde a década de 1990 e hoje assombra boa parte do Brasil. Mesmo durante as celebrações do centenário, não foi preciso se afastar muito dos grandes palcos para confirmar este fato. Durante a última sexta-feira, por exemplo, os arredores do Módulo Esportivo, que sediava os maiores shows do festival, estavam cheios de carros abertos com seus aparelhos de som rasgando Aviões do Forró, Garota Safada e afins.
A multidão que tomou conta do Palco Gonzagão naquela mesma noite, porém, fez valer o grito proclamado pela principal atração do dia, a paraibana Elba Ramalho: “Descansa em paz, Seu Luiz, pois o baião venceu!”. E foi, em suma, esse o sentimento promovido durante a sexta e o sábado, dias nos quais Exu se viu mais movimentada que nunca – inclusive mais do que na quinta, dia exato do centenário. Os shows quentes de Amazan e Elba, na sexta, esquentaram a festa no Módulo, enquanto no parque Aza Branca, num clima bem mais família, o Quinteto Violado apresentava um show emocionado para um público reduzido, porém dedicado.
Nome que fez o público e a crítica reativar novo olhar sobre o forró durante a década de 1980, Elba provou mais uma vez seu fôlego único sobre o palco. Porém, mais que a energia física, a paraibana levou ao Exu um sentimento pulsante em sua sinceridade ao homenagear o sertanejo que, assim como ela, “sobreviveu a muitas dificuldades”. “O maior legado que Seu Luiz nos deixou foi a prova da coragem que todo nordestino tem”, sentenciou, enquanto alternava sucessos do repertório de Lua (como “Pagode Russo”, “Asa Branca” e “Qui Nem Jiló”) e do seu próprio (em especial, o lindo momento em “De Volta Pro Aconchego”, dedicado ao aniversariante).
A situação no Aza Branca se reverteu na noite do sábado, quando atraiu uma plateia imensa para ver nomes como Maria Lafaiete e Maciel Melo. No palco principal, Novinho da Paraíba e Jorge de Altinho fortaleciam, a sua maneira, a vitória do baião do Gonzagão num festival grande como seu legado.
A terra do Rei do Baião não está imune à praga do forró eletrônico que tomou o interior do Nordeste desde a década de 1990 e hoje assombra boa parte do Brasil. Mesmo durante as celebrações do centenário, não foi preciso se afastar muito dos grandes palcos para confirmar este fato. Durante a última sexta-feira, por exemplo, os arredores do Módulo Esportivo, que sediava os maiores shows do festival, estavam cheios de carros abertos com seus aparelhos de som rasgando Aviões do Forró, Garota Safada e afins.
A multidão que tomou conta do Palco Gonzagão naquela mesma noite, porém, fez valer o grito proclamado pela principal atração do dia, a paraibana Elba Ramalho: “Descansa em paz, Seu Luiz, pois o baião venceu!”. E foi, em suma, esse o sentimento promovido durante a sexta e o sábado, dias nos quais Exu se viu mais movimentada que nunca – inclusive mais do que na quinta, dia exato do centenário. Os shows quentes de Amazan e Elba, na sexta, esquentaram a festa no Módulo, enquanto no parque Aza Branca, num clima bem mais família, o Quinteto Violado apresentava um show emocionado para um público reduzido, porém dedicado.
Nome que fez o público e a crítica reativar novo olhar sobre o forró durante a década de 1980, Elba provou mais uma vez seu fôlego único sobre o palco. Porém, mais que a energia física, a paraibana levou ao Exu um sentimento pulsante em sua sinceridade ao homenagear o sertanejo que, assim como ela, “sobreviveu a muitas dificuldades”. “O maior legado que Seu Luiz nos deixou foi a prova da coragem que todo nordestino tem”, sentenciou, enquanto alternava sucessos do repertório de Lua (como “Pagode Russo”, “Asa Branca” e “Qui Nem Jiló”) e do seu próprio (em especial, o lindo momento em “De Volta Pro Aconchego”, dedicado ao aniversariante).
A situação no Aza Branca se reverteu na noite do sábado, quando atraiu uma plateia imensa para ver nomes como Maria Lafaiete e Maciel Melo. No palco principal, Novinho da Paraíba e Jorge de Altinho fortaleciam, a sua maneira, a vitória do baião do Gonzagão num festival grande como seu legado.