Corinthians é Bicampeão Mundial de Clubes

Antônio Assis
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Quando um torcedor corintiano disser que é campeão mundial, os risos adversários, agora, darão lugar ao respeito e a inveja. Não há mais dúvidas. Ao contrário de 2000, o título conquistado neste domingo (16) aconteceu, sim, em gramados japoneses. Foi em Yokohama que o simples placar de 1×0, com o gol de Paolo Guerrero, deu aos adeptos de São Jorge o maior título da centenária história do Corinthians. O bando de loucos pode até não acreditar, mas depois da vitória diante do Chelsea, o mundo pode até acabar.

A impressão era a de que parecia ter valido pouco apena acordar tão cedo para assistir a decisão do Mundial de Clubes da Fifa. Os primeiros minutos de Corinthians e Chelsea não fizeram jus ao que seria um embate entre a melhor equipe Sul-americana contra o melhor europeu com a bola nos pés. De um lado, os brazucas se mostraram nervosos… travados em campo. A técnica do Chelsea também demorou a entrar no gramado. Mas, o jogo esquentou.
Gols não foram possíveis de ser comemorados na primeira etapa da partida. E olhe que a equipe da terra da rainha tentou bastante furar o bloqueio corintiano. Coube ao goleiro Cássio mostrar o porquê de estar galgando um espaço de ídolo na galeria do Timão. Em pelo menos três oportunidades, o Chelsea esteve muito próximo de sair na frente no placar.
A sorte corintiana também poderia ser diferente. O atacante Emerson teve nos pés uma chance de abrir o marcador, e uma oportunidade de deixar o companheiro Paolo Guerreiro em ótima condição de se consagrar. Falhou nas duas. Elas, por sinal, foram frutos da principal arma brasileira no primeiro tempo de jogo: os contra-ataques.
De tanto ver o adversário usufruir da jogada, o Chelsea voltou para o segundo tempo mais precavido nas suas saídas de bola. O Corinthians então se colocou mais aberto em campo. O jogo ganhou em velocidade. Ambas as equipes encaram os minutos iniciais da etapa final como a chance de jogar para o adversário a responsabilidade em correr atrás do resultado. A estratégia, no entanto, não deu certo.
Até que um certo botão de “on/off” parece ter sido despertado nas costas de cada atleta corintiano. A pressão passou a ser muito grande pra cima da meta do arqueiro Petr Cech. O Timão melhorou tanto no jogo, que o gol virou apenas uma questão de tempo. E no minuto 23 o derradeiro momento acabou acontecendo.
Paulo Henrique Tavares
Blog de Primeira

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