Degradação Atinge Foz do Rio São Francisco

Antônio Assis
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Por sua importância econômica, social e cultural, o Rio São Francisco exige maior agilidade nos projetos de meio ambiente. E um deles é a transformação da foz, na divisa de Alagoas e Sergipe, em área de proteção ambiental (APA).
O processo para se instituir a APA existe desde 2003, mas pouco andou. Hoje, o comitê da bacia hidrográfica do rio, a quem coube a iniciativa no passado, decidiu pedir formalmente ao Ibama que agilize o processo.
E ao Ibama, diante da degradação acelerada na foz, não resta outra coisa.
Os membros do comitê denunciam que os estragos ambientais se intensificaram nos últimos anos com a especulação imobiliária, projetos empresariais, construção de estradas e atividades turísticas.
Se aprovada, a APA terá 47 mil hectares. Nessa área estuarina, pode-se ver os ecossistemas praiaa, dunas, mangues, brejos, várzeas e restingas.

Mas os estragos – muitos provocados pela falta de saneamento nas cidades e destruição das matas ciliares -  podem ser vistos longo de todo São Francisco e afluentes. A bacia do Velho Chico mede mais de 638 mil quilômetros quadrados.
O “rio da integração nacional” impressiona com seus números.
A área de drenagem da bacia, por exemplo, corresponde a 8% do território brasileiro e as regiões do alto, médio, submédio e baixo São Francisco abriga cerca de 15,5 milhões de pessoas. Ou seja, 8.5% da população nacional.

Jailson da Paz
Diário de Pernambuco 

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