Márcio Bastos
Folha-PE
Desta sexta-feira (14) até domingo (16), a partir das 16h, a ordem no Marco Zero é suspender a objetividade e reprogramar o olhar. Essa é a proposta do Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO), que chega à segunda edição na Cidade. Gratuito, o evento trará peças marcadas pela sensibilidade que exigem tanto dos artistas quanto dos espectadores. Que não cause espanto, portanto, um casal formado por um homem e uma retroescavadeira; ou que o casamento seja discutido através de utensílios comuns à vida cotidiana, caso de “Perturbações”, da Cia. Gare Centrale (BEL). Sobre este espetáculo, apresentado hoje, às 20h30, a Folha conversou com Agnès Limos, atriz e diretora considerada a “Dama do Teatro de Objetos”. Fundada em 1984, a Gare Centrale é Agnès Limos e vice-versa. A atriz belga diz que desde pequena brincava com objetos, e portanto atentou desde cedo para possibilidades cênicas que os eles ofereciam. Após se formar no curso de teatro, ela começou a aprofundar seu interesse por essa expressão artística. “Percebi que nascia em mim uma vontade de fazer um teatro visual e de trabalhar sozinha como atriz. Os objetos, no entanto, estavam sempre do meu lado”, conta.
À frente da Gare Centrale, Agnès já concebeu onze espetáculos, entre eles “Perturbações”, que ela apresenta no FITO. Na obra, ela aborda a dinâmica do casamento e para isso divide pela primeira vez a cena com outro artista. “Como abordamos a questão do casamento, ele passou a interpretar meu marido, e isso se encaixou perfeitamente na dramaturgia. Além disso, com um músico em cena, exploramos mais a relação dos sons e dos objetos, como no cinema”, explica.
Folha-PE
Desta sexta-feira (14) até domingo (16), a partir das 16h, a ordem no Marco Zero é suspender a objetividade e reprogramar o olhar. Essa é a proposta do Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO), que chega à segunda edição na Cidade. Gratuito, o evento trará peças marcadas pela sensibilidade que exigem tanto dos artistas quanto dos espectadores. Que não cause espanto, portanto, um casal formado por um homem e uma retroescavadeira; ou que o casamento seja discutido através de utensílios comuns à vida cotidiana, caso de “Perturbações”, da Cia. Gare Centrale (BEL). Sobre este espetáculo, apresentado hoje, às 20h30, a Folha conversou com Agnès Limos, atriz e diretora considerada a “Dama do Teatro de Objetos”. Fundada em 1984, a Gare Centrale é Agnès Limos e vice-versa. A atriz belga diz que desde pequena brincava com objetos, e portanto atentou desde cedo para possibilidades cênicas que os eles ofereciam. Após se formar no curso de teatro, ela começou a aprofundar seu interesse por essa expressão artística. “Percebi que nascia em mim uma vontade de fazer um teatro visual e de trabalhar sozinha como atriz. Os objetos, no entanto, estavam sempre do meu lado”, conta.
À frente da Gare Centrale, Agnès já concebeu onze espetáculos, entre eles “Perturbações”, que ela apresenta no FITO. Na obra, ela aborda a dinâmica do casamento e para isso divide pela primeira vez a cena com outro artista. “Como abordamos a questão do casamento, ele passou a interpretar meu marido, e isso se encaixou perfeitamente na dramaturgia. Além disso, com um músico em cena, exploramos mais a relação dos sons e dos objetos, como no cinema”, explica.