Por unanimidade, o Conselho de Ética do Senado aprovou, na manhã desta terça-feira (08), a abertura de processo administrativo disciplinar contra Demóstenes Torres (sem partido-GO). O senador goiano foi acusado em representação do PSOL de ter quebrado o decoro parlamentar por manter estreitas relações com o contraventor Carlos Cachoeira, preso desde fevereiro sob a acusação de crimes como exploração de jogos ilegais e corrupção.
Em seu relatório recomendando a abertura do procedimento administrativo, o senador Humberto Costa (PT-PE) alegou que Demóstenes “faltou com a verdade” ao afirmar, em discurso no Plenário, que só mantinha relações pessoais com Cachoeira e que militou contra a legalização de jogos de azar no país.
Eram 11h quando o documento foi submetido à votação nominal e aberta dos integrantes do Conselho de Ética. Votaram a favor do relatório os senadores Lobão Filho (PMDB-MA), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Wellington Dias (PT-PI), José Pimentel (PT-CE), Mário Couto (PSDB-PA), Cyro Miranda (PSDB-GO), Gim Argello (PTB-DF), Jayme Campos (DEM-MT), Vicentinho Alves (PR-TO), Ciro Nogueira (PP-PI), Acir Gurgacz (PDT-RO), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Aníbal Diniz (PT-AC) e Vital do Rêgo (PMDB-PB), que não é integrante do conselho, mas tem direito a voz e voto na condição de corregedor do Senado.
Agência Senado