O Contra-Senso de Petrolina

Antônio Assis
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Carlos Britto
Folha Sertão

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia divulgou que vai punir os gestores dos municípios em estado de emergência por conta da seca, que insistirem em realizar festejos juninos.

A medida anunciada já começa a surtir efeito. Várias cidades do São Francisco, do lado de Pernambuco, fronteira com a Bahia, se exemplificaram e seguiram a recomendação. Em algumas delas até pela revolta da população.

Em Petrolina, apresar do prefeito Júlio Lóssio (PMDB) ter prorrogado o estado de emergência a festa será ainda mais rica. Ao menos é que se anuncia pelo peso da programação. No ano passado, com uma grade muito mais modesta, a prefeitura divulgou que gastou cerca de 4 milhões de reais na festa.

Os valores, praticados ano passado, estão sob investigação do Tribunal de Contas do Estado e a insistência em se fazer um mega evento -em ano eleitoral- mesmo com o decreto de emergência, começa a levantar especulações por toda a cidade.

Todos se perguntam quanto custará a festa (que ainda não tem local definido) e como a prefeitura custeará o evento, mesmo estando em dificuldades financeiras. Enquanto a cidade permanece em decreto e a populaçao pena na zona rural, os contratos para o São João de Petrolina já estão sendo fechados.

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