Justiça Que Tarda, Falha

Antônio Assis
0
Antônio Maria, cronista e compositor (Ninguém me Ama, Manhã de Carnaval, Valsa de uma Cidade) morreu em 1964. Seu seguro de vida, sabe-se lá por que, só foi pago à viúva e aos filhos em 2001. Tinha sido estipulado em cruzeiros, mas foi pago em reais, convertido por critérios que a seguradora escolheu. A família recorreu. Em 2006, cinco anos depois, o caso chegou a Brasília. O STJ levou quase seis anos para julgá-lo. E acabou decidindo, agora, 48 anos após a morte de Antônio Maria, que o processo deve voltar ao Rio para ser novamente analisado pelo Tribunal de Justiça. O caso vem sendo acompanhado pelo excelente portal gaúcho Espaço Vital (www.espacovital.com.br). 
Detalhe curioso: Antônio Maria morreu aos 43 anos. A demora no pagamento do seguro contratado é mais longa que sua vida.

Carlos Brickmann

Postar um comentário

0Comentários
Postar um comentário (0)