Há exatos 30 anos, o procurador da República Pedro Jorge de Melo e Silva foi assassinado devido aos trabalho prestados em prol do cumprimento da Justiça. Em homenagem a ele, a Procuradoria da República em Pernambuco, do Ministério Público Federal, dedicará um minuto de silêncio em sessão solene hoje à noite. Segundo a polícia, a participação do representante do MPF no caso que investigou o "Escândalo da Mandioca" (sobre desvio de dinheiro público) foi o que motivou o crime.
Pedro Jorge foi assassinado em 3 de março de 1982, em Olinda, às 18h30, hora marcada para o tributo. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) convidou as demais unidades do MPF a promoverem atos similares. A ideia da homenagem nacional partiu do procurador da República Marcos Antônio da Silva Costa (PR/PE).
Escândalo da Mandioca - Entre 1979 e 1981, em Floresta, no Sertão de Itaparica, centenas de pessoas, incluindo o ex-deputado Vital Novaes e o ex-major José Ferreira dos Anjos, o gerente e alguns servidores do Banco do Brasil, funcionários de cartório, um técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Pernambuco (Emater/PE), agricultores, fazendeiros e políticos foram beneficiados com um esquema fraudulento que desviou 1,5 bilhões de cruzeiros, o equivalente a R$ 20 milhões, dos cofres públicos.A verba era desviada através de empréstimos tirados para o plantio de mandioca.
De acordo com os documentos emitidos pelo Banco do Brasil, com os empréstimos, 140 mil hectares de macaxeira teriam sido plantados, ou seja, 80% de toda a produção do estado. Todos os documentos para o cadastro eram falsificados. Quando assinados, os pedidos de financiamento e títulos de crédito davam direito aos pedidos de indenização, na época cobertos pelo seguro agrícola do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) sempre culpando a seca que destruía os plantio. Ao ter seu pedido negado, o tenente da Polícia Militar David Gomes Jururbeba enviou uma carta ao presidente do banco e denunciou a fraude. O procurador Pedro Jorge formalizou as denuncias e passou a ser alvo de ameaças.
Pedro Jorge foi assassinado em 3 de março de 1982, em Olinda, às 18h30, hora marcada para o tributo. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) convidou as demais unidades do MPF a promoverem atos similares. A ideia da homenagem nacional partiu do procurador da República Marcos Antônio da Silva Costa (PR/PE).
Escândalo da Mandioca - Entre 1979 e 1981, em Floresta, no Sertão de Itaparica, centenas de pessoas, incluindo o ex-deputado Vital Novaes e o ex-major José Ferreira dos Anjos, o gerente e alguns servidores do Banco do Brasil, funcionários de cartório, um técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Pernambuco (Emater/PE), agricultores, fazendeiros e políticos foram beneficiados com um esquema fraudulento que desviou 1,5 bilhões de cruzeiros, o equivalente a R$ 20 milhões, dos cofres públicos.A verba era desviada através de empréstimos tirados para o plantio de mandioca.
De acordo com os documentos emitidos pelo Banco do Brasil, com os empréstimos, 140 mil hectares de macaxeira teriam sido plantados, ou seja, 80% de toda a produção do estado. Todos os documentos para o cadastro eram falsificados. Quando assinados, os pedidos de financiamento e títulos de crédito davam direito aos pedidos de indenização, na época cobertos pelo seguro agrícola do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) sempre culpando a seca que destruía os plantio. Ao ter seu pedido negado, o tenente da Polícia Militar David Gomes Jururbeba enviou uma carta ao presidente do banco e denunciou a fraude. O procurador Pedro Jorge formalizou as denuncias e passou a ser alvo de ameaças.