MINISTÉRIO E SELEÇÃO: FALTAM CRAQUES

Antônio Assis
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Por Carlos Chagas

Onde a seleção brasileira de futebol do técnico Mano Meneses e o ministério da presidente Dilma Rousseff se parecem? Na escalação. Porque jamais poderemos esperar sucesso na Copa do Mundo de 2014 com David Luiz, Marcelo, Sandro, Hernandez, Fernandinho, Hulk, Elias e outros de quem o torcedor jamais ouviu falar como craques. No reverso da medalha, chegará o governo naquele mesmo ano à vitória nas urnas, funcionando com ministros que por caridade não vamos fulanizar, mas tão deslocados em suas funções como a maioria dos integrantes do time que deu vexame diante da Bósnia-Herzegovina?
No ministério, alguns bissextos craques continuam jogando mal, como Ronaldinho, Neymar e Julio César na seleção. É preciso que cada ministro, como cada jogador, ocupe a posição com as qual se encontra familiarizado e já brilhou, tendo demonstrado capacidade em seu clube de origem.
Apenas um exemplo, que aliás vem desde a posse de Dilma: Ideli Salvatti, Luis Sérgio e agora Marcelo Crivela tem alguma coisa a ver com a pesca? Jamais seguraram um caniço ou manipularam um anzol. Tem sido escalados apenas para acomodações partidárias, sem o menor compromisso com a performance de seu ministério. 
A costa atlântica e os rios que cortam o Brasil são ricos em peixes que não precisam ser cuidados, carecem de pastos, vacinas, invernadas e até galinheiros. Dariam para alimentar nossa população inteira, mas há séculos que constituem refeição cara, inacessível a muita gente. Há tudo o que fazer no ministério da Pesca, mas, com todo respeito, não será com orações.
Com as exceções de sempre, multiplique-se essa situação pela maior parte do governo. Depois, não se reclame dos resultados eleitorais, assim como do fracasso no futebol...

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