Estava assinando livros em Minneapolis, quando um dos leitores me pediu que fizesse uma dedicatória para seu filho de 16 meses de idade.
- Não acha um pouco cedo para ele? – perguntei brincando.
- Não – respondeu o rapaz. -Ele gosta muito de livros: costuma comê-los todos.
Mais tarde, comentando com alguns amigos, fiquei sabendo que o rapaz não estava brincando. Nos Estados Unidos, os pais acostumam desde cedo a criança com a presença de livros. Na hora de dormir, junto com o famoso ursinho, existe sempre um livro por perto. Na hora de tomar banho, um livro de plástico faz companhia aos barquinhos e brinquedos de banheira.
Aos poucos, a criança vai se familiarizando com aquele estranho objeto, e termina aceitando o livro como parte importante de sua vida.
- Não acha um pouco cedo para ele? – perguntei brincando.
- Não – respondeu o rapaz. -Ele gosta muito de livros: costuma comê-los todos.
Mais tarde, comentando com alguns amigos, fiquei sabendo que o rapaz não estava brincando. Nos Estados Unidos, os pais acostumam desde cedo a criança com a presença de livros. Na hora de dormir, junto com o famoso ursinho, existe sempre um livro por perto. Na hora de tomar banho, um livro de plástico faz companhia aos barquinhos e brinquedos de banheira.
Aos poucos, a criança vai se familiarizando com aquele estranho objeto, e termina aceitando o livro como parte importante de sua vida.
Paulo Coelho