Por Ricardo Antunes
para o Acerto de Contas O projeto político e sonho pessoal do ex-presidente da CNI e hoje senador, Armando Monteiro Neto, para se tornar governador de Pernambuco em 2014, não conta e não contará com a simpatia do Governador Eduardo Campos.
Claro e direto, o recado foi enviado pelo próprio governador ao desmontar as articulações que o senador vinha fazendo em torno de um nome alternativa ao sucessão do prefeito João da Costa para esse ano. Com essa pedra movida no tabuleiro do xadrez da sucessão municipal o recado para ele foi claro. “Quer romper com a Frente rompa mas assuma o prejuízo”, confidencia o assessor do Palácio das Princesas confirmando que o governador não gostou nadinha da tentativa de Armando de se tornar credor dele, ao ser candidato a Prefeito de Recife e inaugurar oficialmente o racha na Frente Popular.
Percebendo o movimento do Senador, Eduardo Campos, não só deu o troco, como deixou Armando Monteiro numa sinuca de bico. Se romper e lançar um nome (ou o seu próprio) a sucessão vai assumir o ônus de uma briga com o Governador que não lhe seria conveniente nesse momento. E se baixar a crista e recuar vai mostrar ao seu grupo político uma fraqueza o que lhe tira as credencias de se colocar como candidato a governador em 2014.
O governador soube por terceiros que Armando Monteiro mudou o seu título eleitoral para Recife e um dia depois foi a forra esvaziando as articulações que o ex-presidente da poderosa CNI vinha fazendo com outros partidos. Nem o PC do B, nem o PSD, foram a reunião que iria definir um nome alternativo a Prefeitura do Recife o que também teria deixado Armando irritado e falando mal do governador. “A manobra foi do Palácio”, confirma um interlocutor ligado ao grupo. O alarme, teria soado, quando o PSB percebeu que o “candidato alternativo” seria o próprio Armando Monteiro que dessa forma mostraria o seu não interesse em 2014. Um manobra que Eduardo Campos não digeriu, com os fatos provam.
“A postulação de todos é legítima, mas aquele que o fizer tem que saber também que isso é um risco”, confirma o deputado Aluisio Lessa (PSB), que desistiu dos planos de concorrer em Goiana mas continua sendo um dos homens fortes de Eduardo Campos na Assembléia Legislativa. Ele não quis comentar o processo de afastamento do governador com o senador petebista que foi eleito na chapa de 2006 e muito menos as acusações de que ele estaria invadindo as bases eleitorais de vários deputados socialistas e algumas cidades do interior, que veio a tona no ano passado. “Não posso e nem vou pedir licença a ninguém para andar no meu Estado”, disparou o senador na ocasião.” Armandão”, como gosta de ser chamado, já havia sido acusado de causar frissura na Frente Popular após se posicionar contra a emeda da reeleição da Mesa Diretora da Assembléia que tinha o aval do Palácio das Princesas. Vaidoso, ao longo se sua vida pública, ele acalenta uma obsessão: o de se tornar um dia Governador de Pernambuco
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para o Acerto de Contas O projeto político e sonho pessoal do ex-presidente da CNI e hoje senador, Armando Monteiro Neto, para se tornar governador de Pernambuco em 2014, não conta e não contará com a simpatia do Governador Eduardo Campos.
Claro e direto, o recado foi enviado pelo próprio governador ao desmontar as articulações que o senador vinha fazendo em torno de um nome alternativa ao sucessão do prefeito João da Costa para esse ano. Com essa pedra movida no tabuleiro do xadrez da sucessão municipal o recado para ele foi claro. “Quer romper com a Frente rompa mas assuma o prejuízo”, confidencia o assessor do Palácio das Princesas confirmando que o governador não gostou nadinha da tentativa de Armando de se tornar credor dele, ao ser candidato a Prefeito de Recife e inaugurar oficialmente o racha na Frente Popular.
Percebendo o movimento do Senador, Eduardo Campos, não só deu o troco, como deixou Armando Monteiro numa sinuca de bico. Se romper e lançar um nome (ou o seu próprio) a sucessão vai assumir o ônus de uma briga com o Governador que não lhe seria conveniente nesse momento. E se baixar a crista e recuar vai mostrar ao seu grupo político uma fraqueza o que lhe tira as credencias de se colocar como candidato a governador em 2014.
O governador soube por terceiros que Armando Monteiro mudou o seu título eleitoral para Recife e um dia depois foi a forra esvaziando as articulações que o ex-presidente da poderosa CNI vinha fazendo com outros partidos. Nem o PC do B, nem o PSD, foram a reunião que iria definir um nome alternativo a Prefeitura do Recife o que também teria deixado Armando irritado e falando mal do governador. “A manobra foi do Palácio”, confirma um interlocutor ligado ao grupo. O alarme, teria soado, quando o PSB percebeu que o “candidato alternativo” seria o próprio Armando Monteiro que dessa forma mostraria o seu não interesse em 2014. Um manobra que Eduardo Campos não digeriu, com os fatos provam.
“A postulação de todos é legítima, mas aquele que o fizer tem que saber também que isso é um risco”, confirma o deputado Aluisio Lessa (PSB), que desistiu dos planos de concorrer em Goiana mas continua sendo um dos homens fortes de Eduardo Campos na Assembléia Legislativa. Ele não quis comentar o processo de afastamento do governador com o senador petebista que foi eleito na chapa de 2006 e muito menos as acusações de que ele estaria invadindo as bases eleitorais de vários deputados socialistas e algumas cidades do interior, que veio a tona no ano passado. “Não posso e nem vou pedir licença a ninguém para andar no meu Estado”, disparou o senador na ocasião.” Armandão”, como gosta de ser chamado, já havia sido acusado de causar frissura na Frente Popular após se posicionar contra a emeda da reeleição da Mesa Diretora da Assembléia que tinha o aval do Palácio das Princesas. Vaidoso, ao longo se sua vida pública, ele acalenta uma obsessão: o de se tornar um dia Governador de Pernambuco