Vale mais pelo alerta

Antônio Assis
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A decisão da Corte Especial do TJPE que julgou, ontem, improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade da Febraban contra a Lei municipal nº 17.647, que obriga a instalação de dispositivos adicionais de segurança nas agências bancárias pode até vir a ser derrubada, mas abre um debate no Judiciário sobre a necessidade da proteção ao cidadão quando vai ao banco.

A questão do aumento de assaltos em Pernambuco passou a ser um problema grave porque a explosão noturna de caixas eletrônicos em 2011 foi substituída pelo assalto direto durante o dia, o que abre um altíssimo risco de vítimas pelo aumento da ação da polícia, avisada pelos sistemas primários de alerta ou até por cidadãos que usam o celular e pedem ajuda em tempo real.

O crescimento de assalto vira problema econômico quando o banco negligência o investimento na segurança da pessoa do cliente e entende que se o cliente morrer, sua família receberá indenização ou seja: precifica a vida humana. Certo, o crime é um negócio e a polícia é o risco. Mas parece claro que o banco no Brasil pôs a vida humana na conta de custos administrativos.
JC Negócios

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