Não é culpa só dos chineses

Antônio Assis
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O balanço da Fiepe revelando uma queda de 17,4% nas vendas da indústria de transformação em 2011 e abre um debate interessante sobre como Pernambuco está se comportando diante das grandes transformações no setor industrial brasileiro e do crescimento das importações de produtos chineses, onde as opiniões se dividem entre os que acham que chegou o fim do mundo e os que acreditam que a indústria pernambucana está em transformação de seu perfil e que, quando entrarem em operação os novos segmentos, produzindo produtos tecnologicamente avançados, Pernambuco voltara a ficar bem na foto.
De fato, quando a indústria puder captar os negócios da indústria naval, química, petroquímica, siderurgia, automobilística, os números serão bem diferentes dos atuais. O governo do Estado, inclusive, já pensa na contratação de novo estudo sobre a nova matriz de insumos e produtos que passe a mostrar isso.
O problema é se a indústria tradicional chega até lá. Vai além da velha queixa sobre o chamado Custo Brasil. Tem a ver com aposta firme em inovação e mais controle na importação a partir de ações no Congresso, tarefa que, aliás, é de nossas lideranças lá.
JC Negócios

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