O saudoso senador Vitorino Freire trazia para o Congresso a experiência e a voz do sertão, através de imagens em nada inferiores às perorações de doutos filósofos, juristas e luminares. Repetia sempre duas histórias: “Quando o caboclo vai pela estrada e vê um jaboti instalado no alto de uma forquilha de goiabeira, passa ao largo sem fazer barulho, porque jaboti não sobe em árvore, sinal de alguém o colocou lá”.
A outra: “Em rio de piranha, jacaré nada de costas e macaco bebe água de canudinho”.
A lembrança se faz a propósito da euforia com que a equipe econômica analisa a crise mundial e afasta o Brasil de suas consequências. Para Guido Mantega e companhia, estamos imunes aos efeitos da bancarrota em paises da Europa e das dificuldades verificadas nos Estados Unidos.
Seria bom a presidente Dilma não se deixar contaminar por tanta alegria e atentar para as lições de Vitorino. Prevenir será sempre mais eficaz do que reparar, só para voltarmos ao tema da primeira nota.
Carlos Chagas
A outra: “Em rio de piranha, jacaré nada de costas e macaco bebe água de canudinho”.
A lembrança se faz a propósito da euforia com que a equipe econômica analisa a crise mundial e afasta o Brasil de suas consequências. Para Guido Mantega e companhia, estamos imunes aos efeitos da bancarrota em paises da Europa e das dificuldades verificadas nos Estados Unidos.
Seria bom a presidente Dilma não se deixar contaminar por tanta alegria e atentar para as lições de Vitorino. Prevenir será sempre mais eficaz do que reparar, só para voltarmos ao tema da primeira nota.
Carlos Chagas