Eleições e escolhas

Antônio Assis
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Miriam Leitão, O Globo

Há outras, mas seis eleições são fundamentais este ano: as da França,Estados Unidos, Venezuela, Grécia, Rússia e México. Haverá ainda uma delicada troca de comando na China, feita à moda totalitária: negociações fechadas com critérios opacos decidiram os novos chefes do país. Em cada um desses sete países há travessias importantes e dilemas a serem enfrentados na política e na economia.
A Venezuela está com o mesmo presidente há 14 anos e uma ressaca econômica. Tem a maior inflação da América Latina e baixo crescimento. Cicatrizes do longo mandarinato estão nas instituições minadas pelo intervencionismo chavista; na oposição, que só agora começa a se organizar; e na sociedade, que ficou polarizada.
A doença de Hugo Chávez traz incerteza para o país e para a sociedade.As informações sobre a evolução do câncer são guardadas ao estilo soviético. Ele comandou um movimento político tão personalista que poucos líderes floresceram. Como governou incitando o ódio aos seus opositores, a fratura da sociedade se aprofundou.
A oposição mostrou força ao escolher um candidato, o jovem Henrique Capriles Radonski,aprovado por três milhões de participantes das primárias. Chávez controla o Judiciário, o Legislativo e encurralou a imprensa. Nada da sua conhecida pirotecnia venceu a inflação e o baixo desempenho econômico.
Nas duas eleições mais críticas do ano, os governantes disputam reeleição. O presidente americano, Barack Obama, com muita chance de ser reeleito; o da França, com pouca. Nos Estados Unidos, os eleitores vão para as urnas em novembro; na França, daqui a dois meses.
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