Por Rafaella Botelho Cursino
Ideias que geram lucro. Essa frase resume um pouco do que significa a tendência mundial da nova economia do século XXI, a Economia Criativa (EC). Difícil de definir, esse conceito mistura ingredientes fundamentais e promete invadir todas as áreas de atuação profissional. A economia da genialidade utiliza a criatividade para gerar melhores empregos e produtos inovadores, demandando empreendedores que utilizem o próprio talento e conhecimento para lucrar.
Para Ken Robinson, especialista no assunto, a imaginação, a criatividade e a inovação definem bem a EC. A sábia decisão em utilizar a Economia Criativa deve-se ao fato de se tratar de uma economia pautada em recursos que não apenas não se esgotam, mas se renovam e multiplicam com o uso. É considerada também como uma das soluções possíveis para um futuro sustentável, já que cultura, conhecimento e criatividade são recursos infinitos, ainda mais quando aliada às novas tecnologias.
Um dos primeiros a teorizar o tema foi John Howkins no livro The Creative Economy: How People Make Money From Ideas. Para ele, não poderíamos mais falar em um funcionário que trabalha das 8h às 18h, pois não existem barreiras para esse modelo. As ideias surgem de todo lugar e a qualquer momento. Se a prática é importante, a capacidade intelectual é fundamental nesse novo ramo de atuação.
Áreas da Arquitetura, Design, Publicidade e Propaganda, Audiovisual, Tecnologia da Informação, Pesquisa e Desenvolvimento são algumas das que têm se beneficiado. Esse conjunto de setores tem influências significativas na economia do País. Mas a Economia Criativa não está presente apenas nas áreas da Cultura e da Tecnologia da Informação. Pode ser adaptada a diversas áreas do conhecimento. O desafio é sempre transformar em um negócio viável, que atenda a uma demanda de mercado com ideias inovadoras que tenham um valor intangível ou simbólico.