O vice-presidente do Grupo M. Dias Branco, Cláudio Dias Branco, esteve sexta-feira (27/01) no Porto do Recife. A visita foi mais um passo para o início da instalação do novo moinho da empresa em Pernambuco.
O empreendimento será montado na antiga fabrica da Pillar (localizada no Bairro do Recife), adquirida pelo grupo no ano passado, e trata-se do maior moinho da M. Dias Branco no Brasil.
A empresa já possui quatro unidades espalhadas pelo Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Paraíba), mas será em Pernambuco o maior dos investimentos feitos: serão três moinhos, com capacidade de moer 650 toneladas cada, o que dará um total de 1.950 toneladas de trigo moído por dia.
Isso significa que o Porto do Recife receberá cerca de 700 mil toneladas de trigo por ano, quando o moinho estiver funcionando, no final de 2013. Os grãos sairão do navio direto para uma esteira, que será montada no berço 6, e que levará o produto até o moinho. Uma operação completamente Mecanizada.
Outro fator importante no planejamento é que a saida do produto ja industrializado do moinho será feita prioritariamente pelos trilhos da Transnordestina Logística no Porto do Recife que serão reativados a partir de março deste ano.
“A movimentação será feita pela ferrovia, o que significa menos caminhões circulando pela cidade”, afirma o diretor Comercial e de Operações do Porto do Recife, Sidnei Aires.
Antes mesmo da chegada dos navios de trigo, o Porto do Recife também receberá as cargas de projetos para a montagem da fábrica e do moinho. “Grande parte do maquinário será importando, já que o Brasil ainda não possui esta tecnologia.
Iremos encomendar em breve e calculo que em doze meses as peças começam a chegar no Porto para a montagem”, conta Claúdio Dias Branco.
A M. Dias Branco é o maior fabricante de massas e biscoitos da América Latina. O grupo possui doze fábricas em sete estados. A empresa já fez grandes investimentos em Pernambuco.
Em 2008, adquiriu a Vitarella e, em 2011, a Pillar. Nos últimos três anos, a M. Dias Branco investiu cerca de R$ 1 bilhão e gerou mais de 2 mil postos de trabalho no Estado.
JC Negócios